E.N.S – EQUIPES DE NOSSA SENHORA
Equipes de
Nossa Senhora é um movimento católico, leigo e constituído por
casais que buscam no sacramento do matrimônio um ideal de
vivência cristã. As ENS
apresentam uma nova proposta sobre o amor no matrimônio, surgindo assim “o que
se chamará de ‘espiritualidade conjugal’: os casados são chamados à
santificação, não apesar do casamento, mas NO e PELO CASAMENTO”.
O Pe. Henri Caffarel apresenta a
espiritualidade conjugal como sendo “a arte de viver no estado do casamento
toda uma vida cristã conforme os desígnios de Deus”. A espiritualidade conjugal
estreita os laços entre Deus e o próprio casal, capacitando os cônjuges ao reconhecimento
de que o amor conjugal é uma extensão do amor divino e por isso merece todo
empenho, afeição e dedicação por parte daqueles que o tomam sobre si.
O movimento
Uma equipe é
constituída por cinco a sete casais unidos pelo sacramento do Matrimônio, validado
pela Igreja
Católica Romana e assistida por um sacerdote conselheiro espiritual. As
equipes comprometem-se a ser fiéis ao espírito e a colocar em prática os
métodos das Equipes de Nossa Senhora, vivendo em fidelidade ao Papa e à
doutrina da Igreja
Católica Romana. Também respeitam a liberdade de consciência dos outros
equipistas e as suas diferenças humanas e sociais.
Cada casal membro
das ENS deve assumir os seguintes compromissos:
·
Reunião Mensal
·
Oração Conjugal
·
Dever de Sentar-se
·
Regra de Vida
·
Leitura da Palavra
·
Meditação
·
Participação em Retiro
Espiritual pelo menos uma vez por ano.
Organização
As equipes
de uma região geográfica compõem um Setor, que tem como função a animação
espiritual das equipes, a ligação entre elas, a formação, a organização de
atividades e a difusão do Movimento. A responsabilidade pelo setor cabe a um
casal responsável e a um sacerdote assistente espiritual. Uma Região agrupa os
setores vizinhos e sua estrutura e função é semelhante à dos Setores.
Uma
Província engloba algumas ou várias Regiões. A Super-Região agrupa as regiões
de um país ou as regiões de paises vizinhos. Sua função é transmitir às equipes
as grandes orientações do Movimento, de zelar pelo cumprimento de sua pedagogia
e seus métodos, de manter a unidade do Movimento e a formação de quadros e dos
equipistas.
A Equipe
Responsável Internacional é a instância de responsabilidade geral do Movimento.
Tem como missão a animação do Movimento a nível mundial, manter o Movimento
ligado à Igreja
Católica no Mundo, zelar pela fidelidade à instituição fundadora, exercer
e garantir a unidade do Movimento, além da expansão em nível mundial.
História
O movimento
iniciou em Paris, em 1938, fundado pelo Padre
Henri Caffarel. Durante a Segunda
Guerra Mundial o movimento se expandiu e é criada a revista
"L'Anneau d'Or" que divulga a experiência das pequenas equipes e sua
espiritualidade. Em 1947 o movimento
se organiza e é elaborado um documento fundador: a "Carta das Equipes de
Nossa Senhora", ou mais conhecido por "Estatutos", que contém os
pontos essenciais que cada casal, membro das ENS, deve seguir.
De 1950 a 1969 o movimento se
expande. Primeiro ultrapassa as fronteiras da França, constituindo-se na
Bélgica e na Suíça. Chega ao Brasil e a Luxemburgo em 1950; em 1953 às Ilhas Mauricio e Senegal; 1955 a Espanha e ao Canadá; 1956 a Inglaterra; 1955 a Portugal; 1958 à Alemanha e Estados Unidos; 1959 à Áustria e Itália; 1961 à Austrália e Colômbia; 1962 a Madagascar e Vietnam; em 1963 ao Líbano e Irlanda; em 1968 Japão e África francesa e em 1969 à Índia. Diante desta
expansão, optou-se por manter o movimento como um único movimento mundial de
caráter internacional. Em 1975, as Equipes
de Nossa Senhora são reconhecidas por Roma como uma "Associação
Internacional Católica" - carta do Cardeal Roy, Presidente do Pontíficio Conselho para os Leigos.
Em 1976, a "Carta das
Equipes de Nossa Senhora" é revista por uma equipe responsável, que
elabora o documento definitivo: "O que é uma Equipe de Nossa
Senhora". Esta é a principal referência para as Equipes de todo o mundo.
Neste mesmo ano, no Encontro Internacional de Roma nascem as Equipes Jovens de
Nossa Senhora.
Em 1992 o Pontíficio Conselho para os Leigos reconhece
as Equipes de Nossa Senhora como Associação de Fiéis de Direito Privado e seus
estatutos são reconhecidos "ad experimentum", isto é, em regime
probatório.
No dia 26 de julho
de 2002, festa de Sant'Ana
e São Joaquim, o Pontíficio Conselho para os Leigos reconheceu
definitivamente as Equipes de Nossa Senhora como Movimento de Fiéis Leigos.
NOSSA
PARÓQUIA
Atualmente, em nossa paróquia existem 04 (quatro) equipes
de espiritualidade conjugal que são: Equipe Nossa Senhora do Rosário com 07
casais equipistas, Equipe de Nossa Senhora do Desterro com ___________, Equipe
Nossa Senhora das Vitórias e Equipe Nossa Senhora da Guia com 06 casais.
Henri
Caffarel nasceu em 30 de julho de 1903, em Lyon. Foi batizado em 2
de agosto de 1903 e ordenado padre em 19 de abril de 1930, em Paris. Morreu em
18 de setembro de 1996 em Troussures, na diocese de Beauvais, onde está
enterrado.
“Vem e siga-me!” Esta
palavra do Senhor está inscrita em sua tumba porque em março de 1923, se
produziu um acontecimento que iria orientar toda sua vida: “Aos vinte
anos, Jesus Cristo, em um instante, tornou-se Alguém para mim. Oh! Nada de
espetacular. Neste longínquo dia de março, eu soube que era amado e que amava,
e que a partir daquele momento entre ele e eu seria para toda a vida. Tudo está
lançado.”
O jovem Henri Caffarel encontrou “Alguém”. Assim tudo que ele vai criar e organizar se fará pouco a pouco, como o Senhor o mostrará. O Cardeal Jean-Marie Lustiger fala do Padre Henri Caffarel como “de um profeta do século XX”. Ele tinha assim consciência de fazer “de novo pela Igreja”.
O jovem Henri Caffarel encontrou “Alguém”. Assim tudo que ele vai criar e organizar se fará pouco a pouco, como o Senhor o mostrará. O Cardeal Jean-Marie Lustiger fala do Padre Henri Caffarel como “de um profeta do século XX”. Ele tinha assim consciência de fazer “de novo pela Igreja”.
Henri Caffarel é tocado pelo amor do Senhor. O
ministério do Padre Henri Caffarel será ao serviço do amor, “ser amado,
amar”. O amor do Senhor é para ele fonte de dinamismo e de vida. Ele entra
imediatamente em harmonia com os casais desejosos de desabrochar seu amor à luz
do Senhor...
Qualquer que seja a obra a empreender, o Padre Caffarel tem um só objetivo: colocar cada diante do Senhor, a origem de toda vocação.
Henri Caffarel conclui: “Tudo está lançado.” Eis aí uma conclusão bem a sua maneira... “Não há nada a discutir, nós obedecemos, nós trabalhamos, não ficamos presunçosos com os serviços realizados, e, quando termina, nós partimos...”
Qualquer que seja a obra a empreender, o Padre Caffarel tem um só objetivo: colocar cada diante do Senhor, a origem de toda vocação.
Henri Caffarel conclui: “Tudo está lançado.” Eis aí uma conclusão bem a sua maneira... “Não há nada a discutir, nós obedecemos, nós trabalhamos, não ficamos presunçosos com os serviços realizados, e, quando termina, nós partimos...”
É o rigor, exigência, precisão no detalhes,
vontade de ir até o objetivo, olhar concreto sobre os acontecimentos e os
outros, capacidade de se despojar de tudo aquilo que não está no sentido
daquilo que ele “vê”...
I. As criações (1939-1949)
Henri Caffarel responde ao apelo dos casais
desejosos de viverem o sacramento do matrimônio. “A exigência de
santidade vos concerne. Para respondê-la, vocês tem um sacramento para vós,
aquele do matrimônio.” O número de Equipes de Casais aumenta. Uma
orientação espiritual é dada, e torna-se cada vez mais clara na medida em que
avança a descoberta da graça do matrimônio.
As publicações, “Carta aos jovens casais”
(1942), “A Aliança de ouro” (1945), marcaram profundamente numerosos
casais e suas repercussões ultrapassam de muito as Equipes. O Padre Caffarel
desejava ser compreendido por todos para que a graça do amor de Deus pudesse
estar ativa em todos. Ele queria que todos compreendessem a grandeza do
matrimônio. A questão é sempre atual.
Um momento decisivo na ação do Padre Caffarel
foi a redação em colocação em prática, em 1947, da “Carta das Equipes de
Nossa Senhora”. Os meios dados pela Carta são exigentes. “Os pontos
concretos de esforço”, notadamente “o dever de sentar-se”, são
características da vida cotidiana dos casais. “Tendo apreendido o espírito das
Equipes, não terão dificuldade em consentir com sua disciplina”, diz o Padre
Caffarel. Viver o Evangelho na vida do casal, tal é “o caminho da
Santidade”.
Neste mesmo período, duas novas criações vêm à
luz: o Movimento de Viúvas “Esperança e Vida” e a “Fraternidade Nossa
Senhora da Ressurreição”, instituto secular de viúvas. Como sempre, não
existe “a idéia” de suas fundações: vinham vê-lo, lhe expunham seu desejo de
uma vida santa; então ele discernia, encorajava-os, acompanhava-os.
II. Os tempos de amadurecimento (1950-1973)
II. Os tempos de amadurecimento (1950-1973)
As Equipes de Nossa Senhora desenvolvem. Uma
organização é colocada em prática. Os grandes encontros acontecem: Lourdes em
1954, Roma 1959, Lourdes em 1965... É a ocasião de aprofundamento da graça do
matrimônio e de sua grandeza. O Padre Caffarel insiste também sobre o enriquecimento
mútuo dos sacramentos da Ordem e do Matrimônio: dois sacramentos
“complementares” para responder à vocação do amor.
As Equipes conhecem os grandes debates: São elas
um movimento de iniciação ou de perfeição? O equilíbrio entre estes dois
aspectos é encontrado. As provações sobre vêem onde está em jogo a unidade do
Movimento e a liberdade dos leigos, sua originalidade e sua personalidade.
Neste domínio, o Padre Caffarel se mostra sempre em harmonia com a Igreja, às
vezes de uma maneira exemplar e corajosa. Ele envia todos os equipistas para
suas paróquias, suas dioceses, seu apostolado em suas profissões e no mundo.
Aos 70 anos, ele deixa por sua livre e espontânea vontade seu serviço às Equipes após se assegurar de sua sucessão.
III. O aprofundamento (1973-1996)
Aos 70 anos, ele deixa por sua livre e espontânea vontade seu serviço às Equipes após se assegurar de sua sucessão.
III. O aprofundamento (1973-1996)
A fecundidade do Padre Caffarel está inscrita
nos corações, na relação única de cada um com Deus. Inumeráveis são aqueles que
encontraram o Senhor na Casa de Orações de Troussures. Seu imenso desejo era de
partilhar a revelação que ele havia tido na idade de vinte anos. Seus últimos
anos em Troussures mostram a fonte de onde jorravam todas coisas nele.
Diácono pode ser diretor ou orientador espiritual de equipes de nossa senhora
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